Grump staying: o que é e como lidar com essa tendência

O “grump staying” é uma tendência em que os colaboradores demonstram sua insatisfação com o ambiente de trabalho. Leia mais e aprenda a lidar com o problema!

Homem sentado a frente de um computador com feição de preocupação.

O grump staying ou, na tradução literal, o ato de permanecer zangado, é uma nova onda de insatisfação dos colaboradores das empresas em relação ao ambiente de trabalho, muito parecido com o movimento quiet quitting, que pode ser traduzido como “demissão silenciosa”.

Depois que mais de 40 milhões de trabalhadores americanos pediram demissão em massa nos Estados Unidos em 2021, as transformações nas relações empregatícias ficaram ainda mais nítidas, principalmente com a alta adesão das novas gerações a movimentos como o que é tema deste artigo.

Então, resta aos empregadores, compreenderem como lidar com as questões. Continue acompanhando o artigo se quiser fazer bonito!

O que é grump staying e qual o significado?

Grump staying – ou “ficando mal-humorado”, em português – é o nome que está sendo utilizado para o movimento de funcionários que permanecem em seus empregos, mas não escondem as suas insatisfações, críticas e reclamações em relação à organização.

Os motivos desses descontentamentos são diversos: modelos de trabalhos pouco atrativos, remuneração baixa, demanda extensa de tarefas, má gestão, ambiente tóxico etc., mas a grande questão do grump staying é que, pela falta de oportunidades no mercado, além da incerteza econômica e dentre outros motivos, o colaborador zangado sente que não tem escolha a não ser continuar no emprego, mesmo insatisfeito.

Aí surge, inclusive, a principal distinção entre o movimento e o famoso “quiet quitting”, que você precisa compreender.

Diferença entre quiet quitting e grumpy staying

Enquanto no quiet quitting o colaborador começa a diminuir sua participação na empresa e faz apenas o necessário até que seja dispensado, no grump staying, o funcionário permanece na empresa apesar de todo o seu descontentamento.

No entanto, os dois movimentos também têm suas semelhanças: o primeiro, mais antigo, se baseia na filosofia de que não há a necessidade de viver para trabalhar, e que é fundamental existir um equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida pessoal do colaborador, e o segundo surfa nessa mesma onda, sendo esse, justamente, um dos motivos da insatisfação de quem o adota.

E, se você chegou a este artigo, talvez esteja buscando uma luz para entrar em ação, certo? Anote o que considerar válido do tópico adiante!

Como agir em casos de grumpy staying: 6 práticas que funcionam

A insatisfação no trabalho pode levar a um ambiente pesado e de difícil colaboração, por isso, crie estratégias tangíveis em busca de um lugar saudável para os seus colaboradores, como as listadas a seguir.

1. Seja empático(a) e inspire confiança

Mantenha um relacionamento de confiança com seus colaboradores, dê conselhos, ajude quando for necessário e entenda que você trabalha com pessoas e compreender que cada funcionário possui uma vida pessoal com demandas e conflitos que merecem ser respeitados é essencial.

2. Promova uma cultura de transparência

A cultura da transparência permite que gestores e equipes se comuniquem de forma clara e aberta, sem a barreira da hierarquia corporativa. Essa prática promove um ambiente mais transparente em relação aos processos internos e políticas da empresa.

3. Ofereça horários de trabalho flexíveis, se possível

O mercado mudou, e a demanda da vez é a flexibilidade. Para o funcionário, o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é cada vez mais algo primordial para a saúde mental e, com isso, empresas podem – e devem! – oferecer diversos modelos de trabalho, a exemplo de turnos com horários flexíveis, opção de home office, dias de férias flexíveis, licença parental etc. .

4. Escute seus colaboradores

Antes de chegar em conclusões, ouça seus colaboradores e entenda a origem das suas insatisfações. Isso pode ser feito através da realização de pesquisas internas, reuniões individuais ou em grupo. Lembre-se de que as abordagens devem ser empáticas para que o colaborador se sinta confortável em expor seu descontentamento.

5. Incentive o desenvolvimento de carreira

Preocupe-se com o crescimento profissional dos seus colaboradores e invista em cursos, palestras, coaching e mentorias que sejam de interesse da sua equipe. Mostrar interesse pelo desenvolvimento dos funcionários é essencial para uma boa manutenção de vínculos.

6. Crie um ambiente de trabalho saudável que retenha talentos

Promova um ambiente de trabalho onde haja inclusão e diversidade, bem como benefícios que contribuam com o bem-estar dos colaboradores, a exemplo de convênios com academias, estúdios de yoga ou pilates e até mesmo grupos de corrida.

Em paralelo, cultive um ambiente em que as habilidades e os talentos dos profissionais sejam bem aproveitados e incentivados, fazendo propostas de planos de carreira bem definidos ou algo similar.

Implemente também o hábito das reuniões 1:1 – aquelas só entre você e seu colaborador – e deixe que o funcionário fale sobre como se sente em relação à empresa em um momento próprio para tal.

Aplicando essas dicas por aí, é certeza que o ambiente tende a melhorar cada vez mais, tanto para você quanto para o seu time.

Sua planilha foi enviada para
seu e-mail.

Caso não receba, lembre-se de conferir o SPAM ou Lixo eletrônico.

O que você achou do post?

0 Respostas

Deixe seu comentário

Ponto eletrônico e Banco de Horas

Pedir demonstração