É provável que você já tenha passado por algum processo de demissão, não é mesmo? Essa situação e esses momentos, independentemente de quais sejam os motivos, não são fáceis de serem feitos.
Muitos gestores aprendem na prática como deve ser feita a dispensa de um funcionário, mas podem acontecer alguns erros durante o processo.
Mas fique tranquilo: ajudaremos você a não cometer nenhum equívoco quando precisar demitir algum funcionário e, ao final, mostraremos uma checklist para você relembrar de tudo.
Como funciona o processo de demissão?
Existem inúmeras formas de desligamento dos seus funcionários. Independentemente da forma, o processo não é muito fácil e pode causar algum desconforto.
Basicamente, a rescisão significa o fim da relação trabalhista entre empresa e funcionário. A partir do momento em que qualquer uma das partes decide encerrar essa relação, há algumas obrigações e direitos que precisam ser cumpridos.
Lembre-se que não importa qual parte inicia o processo de demissão: é necessário fazer o cálculo corretamente.
Por outro lado, se o funcionário for quem fizer o pedido, é importante que a empresa solicite uma carta de demissão escrita por ele mesmo, solicitando o desligamento de suas funções na companhia. Isso serve para que você e sua empresa fiquem seguros e não sofram com nenhum processo trabalhista.
Após o empregado formalizar o seu pedido, ele deve cumprir o período de 30 dias, correspondentes ao aviso prévio.
Processo de demissão: passo a passo
Vamos conferir um passo a passo para que você entenda tudo para não errar na hora de iniciar o processo de demissão.
1. Comunicar o funcionário ou a empresa
Se a empresa definir que os serviços de um determinado funcionário não são mais necessários, ela deve notificá-lo da decisão e informar qual será o tipo de demissão (com ou sem justa causa).
Caso o funcionário deseje se desligar da empresa, ele deve notificar a empresa para que o processo seja iniciado.
2. Definir prazo do aviso prévio
O aviso prévio pode ser cumprido de diversas formas diferentes. Geralmente, o tempo médio é de 30 dias, mas, quando o funcionário está na empresa há 20 anos ou mais, esse período pode chegar a até 90 dias.
Para os casos de demissões sem justa causa, o trabalhador pode manter suas atividades por pelo menos 30 dias, mas ele tem a opção de reduzir duas horas de sua jornada por dia ou, então, não trabalhar nos últimos sete dias.
Essa flexibilização é muito útil para que o trabalhador possa procurar um novo emprego e para que a empresa tenha tempo de contratar e treinar um novo funcionário.
3. Baixa na carteira de trabalho
A empresa precisa registrar tudo na carteira de trabalho e, para oficializar a demissão e não ter nenhum problema trabalhista, não seria diferente.
Para que o trabalhador possa receber a rescisão mais rapidamente e para a empresa funcionar de forma mais ágil, não há necessidade de homologar a demissão nos casos em que o funcionário estiver na empresa há mais de um ano.
4. Pagamento da rescisão
Esse é um dos passos que mais pode gerar dúvidas e erros e, por isso mesmo, é preciso saber exatamente como fazer os cálculos no pedido da demissão e pagamentos, para que não ocorra nenhum equívoco e você não tenha nenhuma dor de cabeça com possíveis processos.
Depois de seguir esse passo a passo, é bom lembrar que o melhor é buscar fazer todo esse procedimento o mais humanizado possível e para isso há algumas condutas recomendadas para o processo de demissão.
Um dos passos mais importante de todos é a empatia e conseguir humanizar o processo de demissão.
Para você ficar bem seguro e confiante de que tudo será feito da melhor forma, pode conferir a nossa checklist para demissão de funcionários:
- Identificar o tipo de rescisão.
- Notificar o funcionário.
- Estabelecer o período para aviso prévio.
- Entender todas as variáveis para o cálculo da rescisão.
- Verificar o que deve ser descontado e acrescentado no cálculo.
- Pagar dentro do prazo.
- Conferir o contrato do funcionário.
- Dar baixa na carteira de trabalho.
Prontinho! Agora você pode iniciar o processo de demissão sem nenhum medo com futuros processos trabalhistas. E, se quiser saber mais sobre esse ou outros assuntos sobre recursos humanos, continue navegando pelo nosso blog.
Deixe seu comentário