O relógio de ponto para empresa pequena é tão importante quanto para empresas de grande porte, pois esse controle facilita a contabilidade de folgas, horas extras e o fechamento da folha de pagamento.
Obter um controle sobre o horário dos colaboradores protege a empresa de possíveis situações judiciais, visto que todas as informações referente a jornada de trabalho estarão arquivadas.
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) diz que o relógio de ponto é obrigatório para empresas a partir de 20 funcionários, isentando tal obrigação de pequenas e micro empresas. No entanto, obter essa organização é fundamental para a saúde de qualquer negócio.
Com a organização precisa dos horários, a empresa consegue reduzir e economizar com a folha de pagamento porque os registros impedem o pagamento indevido, causado por erros manuais sem controle.
Qual o melhor relógio de ponto para pequena empresa?
Não existe uma resposta única para essa pergunta, mas saiba que qualquer medida de controle é melhor que nenhuma. É preciso considerar alguns fatores antes de escolher o relógio ideal para a sua empresa.
Esses fatores são a quantidade de funcionários, a praticidade de cada sistema e a segurança contra fraudes.
1. Relógio de ponto eletrônico: cartão de identificação
Esta solução de controle é mais segura do que as manuais, tanto para pequenas empresas quanto para qualquer outro porte. Isso porque o ponto eletrônico possui maior segurança e menor índice de fraude.
O ponto através do cartão funciona da seguinte maneira: a empresa instala um sistema através de um aparelho que costuma ficar preso na parede, logo na porta de entrada da empresa.
Com um cartão, similar ao crachá, com nome, foto e código de barra ou tarja, o colaborador insere ou aproxima do aparelho, registrando assim o seu horário de entrada, almoço e fim de expediente.
Os registros são armazenados na memória do aparelho, que calcula automaticamente as informações de cada colaborador, gerando relatórios completos sobre a jornada de trabalho.
O lado negativo deste método é o custo extra que pode ser gerado, caso os colabores percam ou estraguem os cartões para registro.
2. Relógio de ponto cartográfico
O ponto cartográfico ou ponto mecânico é um controle de registro manual no qual o colaborador insere uma ficha em branco e o aparelho mecânico registra a hora exata.
Esse modelo de controle ajuda a evitar rasuras e preenchimentos errados, além de anular as fraudes com modificações feitas com caneta (o que pode ocorrer no livro ponto, por exemplo).
A vantagem deste método está no baixo custo de manutenção quando comparado a aparelhos mais modernos — e isso é essencial para empresas que estejam começando o seu faturamento agora.
Entretanto, exatamente por ser algo mais rudimentar, o ponto cartográfico não emite relatórios, nem contabiliza de forma automática os pontos efetuados. Sendo assim, o gestor precisa analisar manualmente cada cartão, o que acaba demandando mais tempo de trabalho, além de abrir brechas para erros manuais.
3. Relógio de ponto biométrico
O ponto biométrico acaba sendo melhor para pequenas empresas por alguns fatores, entre eles o baixo custo para funcionalização.
É que para qualquer outro ponto será necessário a compra de crachás, fichas de preenchimentos, etc. e com a biometria, nenhum destes materiais são necessários.
Além disso, a biometria facilita o controle, uma vez que não há possibilidade do colaborador esquecer ou extraviar o material necessário para registro do ponto.
É importante afirmar que a biometria elimina qualquer indício de fraude, como o “ponto amigo”, quando um colaborador bate o ponto por outro, utilizando o crachá, a senha pessoal ou assinatura.
Para usar esse controle, a empresa deve adquirir um sistema biométrico no qual o colaborador deve inserir a sua digital cadastrada de acordo com sua carga horária.
Este método também otimiza e assegura o trabalho do gestor, uma vez que todas as informações são salvas na nuvem, o que impossibilita a perda de dados.
4. Livro de ponto
O livro de ponto apesar de ainda ser usado em muitas empresas, principalmente entre as menores, não é o mais indicado.
Por ser registrado a mão, o livro permite rasuras e dificulta o trabalho do gestor, que precisa conferir diariamente o registro de cada um dos colaboradores.
O lado positivo desse sistema de controle é o custo baixíssimo para implementação mas, por outro lado, acaba gerando mais dores de cabeça do que simplificando o registro.
O registro é feito em um livro com tabelas, em que basicamente o colaborador precisa preencher seus horários de entrada e saída, alguns modelos possuem colunas de horas extras e intervalos.
Controlar o ponto dos colaboradores não precisa ser uma dor de cabeça. Com a planilha de ponto disponibilizada pela Coalize, basta inserir as informações necessárias, como as horas de entrada e saída, para que a planilha calcule o restante para você.
5. Relógio de ponto digital
Assim como o biométrico e o cartão de identificação, o ponto digital faz parte do controle de ponto eletrônico, ou seja, todo o registro é calculado automaticamente e de maneira computadorizada.
Este modelo funciona perfeitamente para pequenas empresas, uma vez que o único custo será a implementação do sistema.
Essa solução não requer qualquer material extra (como cartões, livros, fichas, etc.), pois para sua funcionalidade, uma senha pessoal e intransferível será distribuída para cada colaborador.
Esta senha será utilizada em um relógio de ponto ou através do smartphone do próprio colaborador, através do aplicativo fornecido pela empresa responsável pelo ponto.
O ponto digital é recomendado para empresas que precisam de um controle dos colaboradores externos, facilitando o controle através de geolocalização.
Deixe seu comentário