O controle de ponto em clínicas médicas deve levar em conta a jornada de trabalho e as escalas variadas dos profissionais da área. Quem se responsabiliza por esse processo precisa ficar atento(a), principalmente para evitar complicações legais e insatisfação dos colaboradores.
Conhecer as leis trabalhistas e fazer uso da tecnologia vai ser de grande ajuda se você estiver enfrentando problemas ou buscando maneiras de simplificar as coisas por aí! Além de reduzir erros e aumentar a rapidez dos registros e do fechamento da folha, você ainda terá funcionários mais felizes e conseguirá dados para uma visão “macro” da produtividade.
Quer entender todas as variáveis do controle de ponto em clínicas? Continue acompanhando este artigo!
Por que é necessário fazer o controle de ponto em clínicas?
Definir uma escala para organizar os horários dos funcionários de uma clínica médica e, em paralelo, controlar os registros dessas pessoas garante um monitoramento mais adequado do cumprimento da jornada e ajuda no cálculo do salário correto.
Só com um bom controle é possível, também, gerenciar as escalas de forma eficiente e ter a certeza de que ninguém excedeu a carga horária, fez horas extras desnecessárias ou mesmo se ausentou mais do que deveria.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), todas as empresas brasileiras com mais de 20 funcionários são obrigadas a ter algum tipo de registro de ponto, seja manual, mecânico ou eletrônico. Isso vale para clínicas também!
E, mesmo se o seu negócio contar com menos colaboradores, o controle de ponto é extremamente recomendado também. Só com ele você consegue proteger os direitos da empresa, assegurar os direitos dos colaboradores e oferecer um ambiente de trabalho confortável para todos.
Sem falar na redução das dores de cabeça e das preocupações decorrentes da jornada nem sempre linear dos profissionais da área da saúde!
Como é a jornada de trabalho dos profissionais da saúde?
Diferentemente de outras empresas, a maioria das clínicas médicas contam com um quadro de funcionários diversificado (médicos, enfermeiros, atendentes, profissionais de limpeza etc.), que cumprem escalas e jornadas de trabalho diferentes das tradicionais, fazendo plantões e seguindo horários de entrada e saída mais extensos.
Por conta disso, mais do que entender a importância do controle de ponto em locais assim, você também precisa compreender que os cálculos das horas trabalhadas, dos benefícios e até das remunerações requerem muita cautela.
Até mesmo a frequência desses profissionais nas clínicas é atípica (em comparação com a frequência de outros funcionários em empresas de outros setores), com médicos de diferentes especialidades podendo trabalhar em outros locais, por exemplo, e atender no espaço somente em dias específicos.
Abaixo, estão listados alguns dos formatos encontrados no mercado atualmente.
Jornadas, escalas e plantões de profissionais da área da saúde | |
Jornada de 44 horas | 8 horas diárias + até 2 horas extras/dia (mesma jornada de empresas com escalas 5x2) |
Escala 12 x 36 | 12 horas ininterruptas + 36 horas de folga seguidas, sem direito a horas extras |
Escala 18 x 36 | 18 horas ininterruptas + 36 horas de folga seguidas, sem direito a horas extras |
Escala 24 x 48 | 24 horas ininterruptas + 48 horas de folga seguidas, sem direito a horas extras |
Plantões | 12 horas diárias, sem direito a horas extras |
Turnos de revezamento | 6 horas diárias e ininterruptas |
Consulte os conselhos de medicina e enfermagem da sua região, bem como sindicatos de outras categorias de profissionais da sua clínica para obter outras informações mais específicas!
Mais uma vez, esteja ciente de que os médicos podem, sim, atuar em diferentes lugares em dias alternados, desde que organizem e controlem suas jornadas para que todas “se encaixem” e não hajam desencontros, afinal, os pacientes dependem deles.
Em clínicas que optam pela tecnologia para fazer a gestão de jornada, fica mais fácil acertar nessa organização, tanto quanto monitorar tantas escalas e turnos diferentes quanto os que podem haver na área da saúde.
Como fazer controle de ponto em clínica médica?
A melhor alternativa para controlar diferentes escalas de trabalho em uma clínica é um sistema de registro de ponto como o desenvolvido pela Coalize, adequado às necessidades da empresa e de seus colaboradores – incluindo aqueles responsáveis pelo fechamento da folha no final do mês.
Mais detalhes sobre essa orientação e outras dicas valiosas foram trazidas abaixo.
6 dicas para acertar no controle de ponto em clínicas médicas
Experimente usar a Coalize, organize e customize as escalas, estruture muito bem entradas e saídas, automatize agendamentos e alinhe expectativas junto à sua equipe.
Veja detalhes de cada ponto!
1. Conte com a Coalize
A tecnologia da Coalize contribui com uma visão geral da rotação de profissionais e, além de ser prática e fácil de usar, não toma tempo de quem está sempre correndo para ajudar outros seres humanos. De quebra, quem conta com ela ainda consegue fazer, através de uma única plataforma:
- gestão de jornadas;
- emissão automática de relatórios completos;
- distribuição e assinatura de documentos;
- fichas cadastrais de novos trabalhadores; e
- admissão digital e personalizada.
Assim, pagar todo mundo do jeito certo e estar 100% adequado às leis vira só uma consequência, percebe?
2. Organize as escalas dos profissionais
Pensando que os profissionais da saúde possuem uma jornada de trabalho extensa e diferenciada, vai caber a você, junto com cada um deles, estabelecer a organização das escalas, seja por dia, por semana, por mês etc.
Faça isso de acordo com as demandas e a disponibilidade dos colaboradores, assegurando-se de que sempre todos os profissionais necessários estejam de prontidão em todos os turnos da clínica.
3. Faça escalas customizáveis
Ainda no que diz respeito à organização de escalas, tente customizá-las. Podem surgir muitas variáveis no momento de definir a carga horária dos funcionários em uma clínica e estabelecer suas jornadas, por isso, a customização baseada em regras pré-estabelecidas vai ajudar os dois lados a se precaverem em caso de imprevistos e emergências.
4. Estruture as entradas e saídas
Além de organizar as escalas, estabelecer horários específicos para entradas e saídas com limite máximo de atraso é essencial. Dessa forma, fica mais fácil verificar, de maneira efetiva, a frequência e assiduidade dos funcionários, além de auxiliar no cálculo do banco de horas da sua clínica.
5. Automatize o agendamento das consultas
Depois de automatizar o próprio controle de ponto, automatize o agendamento de consultas usando um software que permita, aos próprios colaboradores, acompanharem o status de atendimento de cada paciente.
Você reduz a possibilidade de o paciente se frustrar no processo de agendamento e na espera porque consegue integrar a agenda – principalmente dos médicos – ao sistema da clínica, melhorando a produtividade, a organização do quadro de pessoal e o clima organizacional ao mesmo tempo, um fator extremamente importante quando as prioridades são a saúde e a vida!
6. Alinhe expectativas com sua equipe
Por último, não deixe de trocar ideias com os profissionais que compõem o seu time para perguntar se todos estão de acordo com as novidades e ouvir deles o que fariam diferente. Alinhe expectativas, conscientize um por um sobre a importância da marcação adequada dos horários e explique por que a tecnologia é necessária para tudo ficar mais justo para ambos os lados.
Mostre que qualquer um pode recorrer a você em caso de dúvidas ou para deixar qualquer outro tipo de feedback. Isso faz toda a diferença!
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